O ano será 2045. Ele marcará o início de uma era em que a medicina poderá oferecer à humanidade a possibilidade de viver por um tempo jamais visto na história. Órgãos que não estejam funcionando poderão ser trocados por outros, melhores, criados especialmente para nós. Partes do coração, do pulmão e até do cérebro poderão ser substituídos. Minúsculos circuitos de computador serão implantados no corpo para controlar reações químicas que ocorrem no interior das células. Estaremos a poucos passos da imortalidade.
Recursos como próteses para substituir neurônios, máquinas que constroem o DNA, um coração e até outro cérebro permitirão que a próxima geração viva pelo menos até os 150 anos, e as sucessoras ainda muito mais.
Esta é a previsão de um grupo muito especial de cientistas conhecidos por ocupar a vanguarda da pesquisa que permeiam temas como a ciência da computação, a biologia e a biotecnologia. Entre eles estão George Church, professor da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, o gerontologista e biomédico especializado em antienvelhecimento Aubrey de Grey e o engenheiro Raymond Kurzweil, do Massachusetts Institute of Technology (MIT), que profetizou o surgimento da internet. Eles são líderes de um espécie nova de filosofia, batizada de Singularidade.
Por Monique Oliveira
(Leia mais na Revista Isto É - N 2207 - fev/2012)
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