Este não é um livro recente, marca uma época, registra fielmente o viver de uma jovem, suas aventuras, medos e lutas contra a AIDS e tudo o que ela representa, em especial o preconceito.
Valéria se coloca como protagonista da história, uma autobiografia.
Val é contaminada pelo vírus da AIDS na primeira aventura sexual, isso em uma época em que não se cogitava a hipótese da transmissão em uma transa convencional. Apesar do contágio ela precisava viver e viver intensamente já que seus dias poderiam estar contados, como ela diz, dava-se para ouvir o tic tac do relógio, apressando-a.
Esse livro é mais um livro encantador, daqueles que a gente pega só para ler algumas páginas e quando se percebe já está nas últimas folhas.
Emocionante, comovente e sincero.
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