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terça-feira, 15 de abril de 2014

PULMÃO DE AÇO



Eliana Zagui narra neste livro sua própria vida. Vida de clausura, de exclusão parcial do mundo, a vida em um hospital. Mesmo assim, vida.
Do momento em que os médicos cumprem a triste missão de dizer aos pais que aquela garotinha alegre de pouco mais de dois anos jamais voltaria a ter uma vida normal, ou simplesmente receber alta, até a atualidade, vida adulta de Eliana, muita história aconteceu e é contada sem excesso de drama ou tristeza, apenas como é uma vida em sentido horizontal, mas cheia de sentimentos.


Eliana teve poliomielite, a paralisia infantil, com diagnóstico tardio e parcos recursos financeiros, acabou perdendo toda a mobilidade corporal, precisando ser acoplada a aparelhos para respirar e dependendo totalmente da ajuda de terceiros para sua manutenção, para isso contou com anjos e outras pessoas não tão abençoadas. 

Impressiona  a riqueza de detalhes que a autora transpõe em sua narrativa de uma vida na horizontal. Impossível não se comover, não repensar a própria vida, não querer aproveitá-la ao máximo e agradecer por cada minuto.


 


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